A caminho do Egipto, o SENHOR apareceu a Israel a meio da noite.– Não temas descer até ao Egipto, pois te farei ali uma grande nação.
– Lá vem ele outra vez com a grande nação… - pensou Israel.
– Eu sou Deus, o Deus de teu pai! O que é que eu não faço por ti, Israel? Andei contigo ao colo. E já tu és avô. Não hei-de eu estar velho. Dá-me cá um abraço! - Lacrimejou o SENHOR.
– Oh valha-me deus… - Conseguiu sussurrar Israel, antes de afunilar no incerto e nebuloso sovaco do SENHOR, uma transcendência inesperadamente odorífera.
– O que é que disseste, rapaz? - O tom porreiraço do SENHOR desceu para um tom desconfiado e quase ofendido.
– Nada, SENHOR. Sois o meu Deus, o Deus do meu pai.
– Isso! - O SENHOR sorriu de orelha a orelha. – Já te disse que andei contigo ao colo? Foi delicioso!
E o SENHOR não se calou até à alvorada e não deixou Israel dormir, mas mesmo assim ele continuou rumo ao Egipto no dia seguinte, apesar da directa, com a família, os servos, os bens e os animais.
Sem comentários:
Enviar um comentário