Este capítulo fala de como o início das negociações entre Moisés e o Faraó não correu muito bem. O monarca não estava receptivo à ideia de dar 3 dias de folga aos trabalhadores para que estes fizessem uma festa no deserto nem se sentiu intimidado com a insinuação que era uma ordem divina. Suspeita-se que hoje em dia alguns dirigentes sindicais tentam usar a mesma técnica mas os resultados continuam os mesmos: se disserem a alguém que Deus falou convosco e vos mandou fazer uma coisa qualquer, seja libertar um povo, pintar uma casa ou roubar um supermercado, o mais provável é que sejam encarados com incredulidade.
De qualquer modo, o Faraó não só não acreditou em Moisés como, armado em mau, mandou cortar o fornecimento de palha aos hebreus para que estes não pudessem fabricar tijolos. Os coitados não só tinham de continuar a trabalhar como ainda tinham de pagar para trabalhar! Até eu admito que as condições não eram as melhores mas, para a altura, não eram más de todo - principalmente se tivermos em conta os seus representantes, que falavam com arbustos.
Ora, os hebreus levaram porrada por trabalharem menos porque não tinham tijolos, queixaram-se, levaram mais, houve discussões, choros, açoites. O Faraó deu uma conferência de imprensa onde disse claramente: "Eu não vos dou palha!". Antes isto que "vão comer palha", digo eu.
Portanto, o SENHOR mostrou mais uma vez que não era muito bom em diplomacia. Devido a esta estratégia os hebreus acabaram a ter que fabricar tijolos com prepúcios, Moisés ficou com fama de ser maluquinho e ninguém pode fazer uma rave no deserto.
Brilhante.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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3 comentários:
então ainda não foi aí que começou a história das raves?
A história começou aqui. As raves é que não.
LOLOLOL
essa dos dirigentes sindicais lembrou-me muito "a ilha dos pinguins" B)
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