E Moisés voltou a descer o monte não sem antes parar para se aliviar porque nesse dia ainda não tinha apascentado nem a sua bexiga nem os seus intestinos. Já muito mais leve, chamou os anciãos e transmitiu-lhes as palavras do SENHOR.
O povo respondeu a uma só voz porque, verdade seja dita, só um ancião compareceu.
- Tudo o que o SENHOR ordenar nós faremos! - e, baixinho sem Moisés ouvir - E que remédio temos nós, se não queremos levar com uma praga, um trovão ou um dilúvio...
E Moisés voltou a subir o monte e transmitiu as palavras do povo ao SENHOR.
- Eis que me virei a ti numa nuvem espessa para que o povo creia.
- Numa nuvem, SENHOR? Mas vai chover?
- Vai e aguardai pelo terceiro dia. Nesse dia lavareis as roupas porque irei surgir perante todo o povo aqui neste mesmo monte onde darei um espectáculo de variedades envolvendo gafanhotos, anjos violentos e ovelhas.
Moisés começou a descer o monte. Mas, ouvindo a voz do SENHOR, voltou atrás.
- Mas atenção, Moisés! Põe uma vedação que não quero aquelas miúdas histéricas a tocarem-me nas divinas partes. Todos os que tocarem no monte morrerão. Só podem subir quando eu disser.
E Moisés desceu para junto do povo e o santificou e o mandou lavarem as roupas e porem-se bonitos para o SENHOR.
- E nada de vos chegardes a mulher! - acrescentou de sua lábia lembrando-se que tinham acabado de lavar as roupas.
E ao terceiro dia houve trovões e relâmpagos, que acordaram toda a gente. Uma forte e prolongada buzina fez estremecer pessoas e animais. O SENHOR tinha chegado.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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1 comentário:
Lolol, nada de vos chegardes a mulher!!
A parte da buzina é impressionante, quase imagino o SENHOR a buzinar num calhambeque.
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