Ao terceiro dia de manhã havia sobre o monte uma nuvem escura e ouviu-se um zunido suspeito seguido de um grande estrondo, que fez tremer as imediações, provocando a queda das lâmpadas coloridas do arraial.
O povo, assustado e com cortes ligeiros aqui e ali, parou de dançar.
– Acabou-se a papa doce. - Disse Moisés. – Vamos mas é à farmácia buscar comprimidos de carvão vegetal para o monte, que bem precisa.
E lá foram à farmácia, onde não puderam entrar todos, mas só os dois que cheiravam menos mal e que exibiram ao funcionário uma lasquinha de pedra onde Moisés tinha escrito o nome do medicamento.
O monte jurou mais tarde, porém, não precisar de comprimidos, explicando que os acontecimentos daquela manhã tinham sido provocados pelo SENHOR, que ali tinha descido em fogo, fumo e fornalha, tudo fazendo tremer grandemente.
– Ah, o SENHOR está aí? - Moisés, que gostava de sarças ardentes, entusiasmou-se e, percebendo que o SENHOR estava no cume do monte, correu logo para lá.
Não viu o SENHOR imediatamente, nem viu nenhuma sarça ardente, e é um mistério o que terá feito entre o momento em que chegou ao cume do monte e o momento em que falou com deus, 1 hora e 40 minutos depois.
De geração em geração passou a convicção de que Moisés terá estado entretido a escrever o poema do cume, mas também há famílias que juram tratar-se de lenda urbana. Estamos com estas últimas porque a) escrever um poema na pedra demoraria muito mais do que 1 hora e 40 minutos e b) aceitar Moisés como autor do poema do cume seria implicar, por arrasto mas inevitavelmente, que tivesse ascedência portuguesa…
– Desce e manda que o povo e os sacerdotes me venham visitar ou lançar-me-ei sobre eles. – Disse deus a Moisés, quando se encontraram.
– Mas antes não tinhas dito que o povo devia ficar em volta do monte Sinai, SENHOR?
– Sim, mas agora estou a dizer outra coisa.
Moisés desceu e disse ao povo que o SENHOR estava na última: – Já não sabe o que diz, o que quer. Continua com mau feitio. Quer que subam.
E o povo subiu.
O povo, assustado e com cortes ligeiros aqui e ali, parou de dançar.
– Acabou-se a papa doce. - Disse Moisés. – Vamos mas é à farmácia buscar comprimidos de carvão vegetal para o monte, que bem precisa.
E lá foram à farmácia, onde não puderam entrar todos, mas só os dois que cheiravam menos mal e que exibiram ao funcionário uma lasquinha de pedra onde Moisés tinha escrito o nome do medicamento.
O monte jurou mais tarde, porém, não precisar de comprimidos, explicando que os acontecimentos daquela manhã tinham sido provocados pelo SENHOR, que ali tinha descido em fogo, fumo e fornalha, tudo fazendo tremer grandemente.
– Ah, o SENHOR está aí? - Moisés, que gostava de sarças ardentes, entusiasmou-se e, percebendo que o SENHOR estava no cume do monte, correu logo para lá.
Não viu o SENHOR imediatamente, nem viu nenhuma sarça ardente, e é um mistério o que terá feito entre o momento em que chegou ao cume do monte e o momento em que falou com deus, 1 hora e 40 minutos depois.
De geração em geração passou a convicção de que Moisés terá estado entretido a escrever o poema do cume, mas também há famílias que juram tratar-se de lenda urbana. Estamos com estas últimas porque a) escrever um poema na pedra demoraria muito mais do que 1 hora e 40 minutos e b) aceitar Moisés como autor do poema do cume seria implicar, por arrasto mas inevitavelmente, que tivesse ascedência portuguesa…
– Desce e manda que o povo e os sacerdotes me venham visitar ou lançar-me-ei sobre eles. – Disse deus a Moisés, quando se encontraram.
– Mas antes não tinhas dito que o povo devia ficar em volta do monte Sinai, SENHOR?
– Sim, mas agora estou a dizer outra coisa.
Moisés desceu e disse ao povo que o SENHOR estava na última: – Já não sabe o que diz, o que quer. Continua com mau feitio. Quer que subam.
E o povo subiu.
3 comentários:
HABEMUS POST! :-))))))
N~~ao percebi é bem essa parte da sarça ardente entusiasmar o Moisés pelos SENHOR.
é que há uma outra aventura bíblica em que o SENHOR aparece a moisés dentro de uma sarça ardente.
é só um arbusto em fogo mas algo na palavra "sarça" me faz escorregar o chinelo para a graça brejeira e para uma palavra quase igual mas com outra consoante onde esta tem o Ç.
c
Gosto de semáforos!
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