sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Êxodo 4: 17-21 - Os espectáculos elegantes e os espalhafatosos

Então o SENHOR deu uma vara a Moisés, dizendo-lhe:
– Agora vais andando e fazendo sinais com isto.
– Posso chamar-lhe fiel bastão? - Quis saber Moisés.
– Sim, mas não abuses, nem lhe chames isso em frente a qualquer um.
– Sinais é que sim.
– Sim.

E Moisés voltou para a terra de Jetro e de lá partiu com a mulher, os filhos e um jumento, em direcção ao Egipto.

Moisés com o jumento, fotografado
pela mulher e pelos filhos


Durante a viagem para o Egipto, o SENHOR, que apareceu a meio da noite porque era tradição e para ver se a camisa de dormir de Moisés era digna de um descendente de Israel, disse-lhe:
– Quando estiveres no Egito faz tudo o que te ensinei em frente ao faraó, que eu lhe endurecerei o coração para que não deixe ir o povo.
– SENHOR, pensei que a ideia era libertar o povo.
– É, mas se for fácil não podemos fazer outras maravilhas. Aquilo do mar, por exemplo. Não querias fazer aquilo do mar? Se não fizermos algo espectacular, daqui a meia-dúzia de anos ninguém se lembra disto.
– SENHOR, pensei que libertar o povo era espectacular.
– Sim, mas é um espectáculo elegante. O povo só memoriza espectáculos espalhafatosos, compreendes, rapaz? - E o SENHOR, bem disposto, deu um murro no braço de Moisés. E acrescentou:
– Podia ter menos florinhas, a tua camisa de dormir, mas não está mal de todo.
– É do LIDL. - Explicou Moisés. – Também havia às riscas, mas não eram tão bonitas.

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